Gi, era uma mulher baixinha, gordinha, epilética, mas também muito prestattiva, tudo que pedia pra ela fazer, fazia na mesma hora. Solteira, ela morava com os seus pais e sua irmã no bairro do Rio Comprido, zona norte da cidade do Rio de Janeiro. Formada em pedagogia em uma faculdade privada, mas não exercia a profissão, dizia ela que dava aula particular em casa. Até que um dia decidiu entrar para o curso de teatro mixuruca, resolveu ser atriz. Foi lá que conheci a louca do Rio Comprido, que diz jus ao nome. Mas Gi como todo ser humano possuia qualidades e defeitos, e seu pior defeito era se intrometer nos projetos dos outros. Não podíamos dar abertura pra ela, que Gi já queria mandar e sentir- se dona da parada. E assim foi no Show "Brasil Pandeiro", quando chame-a para produzir. Maldita hora que convidei- a, a menina me criou vários problemas, do início ao fim dessa maratona. Gi criou problema com a banda, os cantores do show. E ela queria que no final, eu pagasse ao professor de teatro que convidei pra dirigir, que não fez nada, não deu nem um telefonema. Eu não achava justo. A menina deu o maior escandâlo, depois disso, ligou pra minha casa, dizendo que ia me processar, se eu usasse a bandeira do Brasil que ela usou pra montar o convite do show. Mal sabia eu, que ela tinha inventando e criado o símbolo do Brasil. é muito louca. Enfim cortei relações com ela, mas até hoje, acredita que essa louca fica me pedindo, insistindo pra se sua amiga nos sites de relacionamento. Não sei se é cara de pau ou loucura. Mas com certeza, ela não come merda e nem rasga dinheiro, porque lugar de maluco é no Pinel. Me esquece, louca do Rio Comprido!
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